quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Esta não tem preço!!!



Um cão velho e com olhar cansado estava andando pela rua quando entrou no meu jardim. Eu pude ver, pela coleira e pelo seu pêlo brilhante, que ele estava bem alimentado e bem cuidado. Veio calmamente até mim e eu fiz-lhe umas festas. Então ele seguiu-me e entrou em minha casa. Passou pela sala, entrou no corredor, deitou-se num cantinho e adormeceu.

Uma hora depois ele foi para a porta e eu deixei-o sair.

No dia seguinte voltou, fez "festinhas" para mim no jardim, entrou em minha casa e novamente dormiu por uma hora no cantinho do corredor.
Isto repetiu-se por várias semanas.

Curioso, coloquei um bilhete na sua coleira: "Gostaria de saber quem é o dono deste lindo e amável cachorro, e perguntar se você sabe que ele vem até minha casa todas as tardes para fazer uma soneca."

No dia seguinte ele chegou para a sua habitual sesta, com um outro bilhete na coleira:

"Ele mora numa casa com 6 crianças, 2 das quais têm menos de 3 anos - provavelmente está tentando descansar um pouco. Posso ir com ele amanhã???"


segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Assado de Requeijão


Ingredientes:

- 1 chávena de nozes moídas
- 1 cenoura grande ralada
- 4 dentes de alho picados
- 1 cebola grande picada
- salsa q.b.
- 1 requeijão
- 2 ovos
- pão ralado c/ ervas aromáticas
- azeite q.b.
- sal q.b.


Modo de preparar:

Fazer um refogado com a cebola, o alho e o azeite.
Quando a cebola já estiver loirinha, juntar o requeijão e mexer até desfazer.
Juntar sal a gosto.
Retirar do lume e juntar os ovos um a um, mexendo muito bem.
Adicionar as nozes moídas e a cenoura.
Polvilhar com salsa a gosto e juntar o pão ralado até a mistura ter alguma consistência.
Deite a mistura num tabuleiro e leve a assar por 30 minutos a 200º.
Caso deseje, opcionalmente, pode formar bolinhas e fazer almôndegas.

Servir com esparguete, molho de tomate e uma boa salada de alface.



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Noite Perdida



Coitado do Rouxinol!

Passou a noite ao relento,
do pôr ao nascer do sol,
sem descansar um momento,
sempre a cantar, sem dormir,
absorto no pensamento
de ver uma Rosa abrir...

Coitado do Rouxinol!

Passou a noite ao relento,
do pôr ao nascer do sol,
sempre a cantar, sem dormir...
Mas o mísero - coitado!
cantando tão requebrado,
com tal cuidado velou,
que adormeceu de cansado,
e os olhos tristes serrou
no minuto, no momento
em que ao luar e ao relento
a Rosa desabrochou...

Coitado do Rouxinol!

Com tal cuidado velou
do pôr ao nascer do sol,
e tanto, tanto cantou,
a noite inteira ao relento,
que de fadiga e tormento,
sem descansar, sem dormir,
fecha os olhos, perde o alento
no minuto, no momento
em que a Rosa vai abrir...

Coitado do Rouxinol!...

António Feijó



sábado, 27 de agosto de 2011

AQUÁRIO


Vivia no mar largo
e era feliz
feliz.

Sabia os sítios seguros
onde os maiores e mais duros
não podiam atacar
não o podiam caçar
não o podiam comer.

E continuava a viver.

Quando nadar o cansava
uma alga procurava
e dormia um bocadinho
e a onda que o embalava
era amiga do peixinho.
A onda amiga ondulava
enquanto o acalentava
aquecia
arrefecia
e para longe o levava.

Tão longe
tão vasto o mundo!
- o seu mundo...
tão largo alto profundo!
Que alegria de nadar!

Mas um dia aconteceu
que um fenómeno se deu:
Foi pescado
foi levado
para fora do seu mar
para longe do seu lar
transportado
bem fechado
numa prisão de cristal.

E
se não lhe fizeram mal
se o não comeram com sal
está muito descontente
numa prisão transparente
à vista de toda a gente.

Alice Gomes



sexta-feira, 24 de junho de 2011

E se um cachorro fosse o seu professor? Você aprenderia coisas assim:



Quando alguém que você ama chega a casa, corra logo ao seu encontro.

Nunca perca uma oportunidade de ir passear.

Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.

Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.

Tire uma soneca quando lhe apetecer e espreguice-se antes de se levantar.

Corra, pule e brinque todos os dias.

Tente dar-se bem com o próximo e deixe as pessoas tocarem-no(a).

Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.

Em dias quentes, pare e role na relva, beba bastantes líquidos e deite-se debaixo da sombra de uma árvore.

Quando estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.

Não importa quantas vezes o(a) magoem, não se sinta culpado(a)… volte e faça as pazes novamente.

Aproveite o prazer de uma longa caminhada.

Alimente-se com gosto e entusiasmo.

Seja leal.

Coma só o suficiente.

Nunca pretenda ser o que você não é!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O dedo da Mamã



Amigos, eu sei que ontem foi o Dia da Mãe. Parabéns a todas as MÃES, em especial à Minha!
Mas... hoje que já passou o dia especial... vou contar-vos como fui tão infeliz quando era pequenina!!! E de certeza que não fui só eu... Ora leiam:


Não posso pôr o pé em ramo verde,
Pois tudo quanto faço a mamã sabe,
Embora com razão ninguém se gabe
De que a seguir-me todo o tempo perde.
E não estou a mentir! Ninguém me espreita,
Por isso ainda mais me mortifico!

À mamã tudo vai meter no bico
Um dedo que ela tem na mão direita!
E então, oh! O mínimo, um simples dedo
Assim tão pequenino a meter-me medo
A mim, a mim que nunca mal lhe fiz!
O meu, porém, não sei porquê, é mudo,
Enquanto o da mamã, esse diz tudo!
Palavra! Sempre sou muito infeliz!

E o dedo da mamã só diz verdades,
De forma que ela está sempre ao corrente
De tudo que eu pensar, especialmente
Quando penso em fazer tristes maldades!...

Apontando por gosto os meus defeitos
É um dedo ruim, descarado!
Se ele ontem acusou-me, o desgraçado,
O desalmado, que eu tinha tirado dois confeites,
Só dois confeites, duma rica prenda:
Uma caixinha com papel de renda,
Lembrança da vizinha Beatriz.
Pois ao deitar-me, minha mãe ralhou-me
E gulosa, em voz áspera chamou-me.
Não há ninguém como eu tão infeliz!...

Tive que pedir a Jesus Cristo
Me perdoasse a falta cometida.
Nem sei às vezes como ainda existo!

Lembrar-me eu que um dedo me detesta!!!
É este? Não sei porquê
Não engraço com a mão direita!
Não, não é esta,
Vejamos, é a outra.

É com certeza,
Com ela hoje peguei no garfo à mesa,
A mamã ao almoço assim o quis.
E é para mim motivo de doença
Não saber o que toda a gente pensa!
O que eu sei é que sou muito infeliz!...

Enfim, vou fazer uma experiência!
- Praticar uma acção boa, excelente,
Para ver se é justo o dedo impertinente
E à mamã vai contá-la com urgência!

Que há de ser? Estudar? Oh, que fadiga!...
É difícil vencer essa batalha.
Lavar as mãos! Se estão sujas a mamã ralha...
Mas isso vê-se sem que o dedo diga...

Já sei! Hoje já não compro o meu bolinho,
Dou o dinheiro de esmola a um ceguinho
Que à porta do colégio Deus bendiz.
Se isto à mamã contasse o dedo adivinho,
Se lho dissesse o seu dedo mindinho,
Ninguém, no mundo seria mais feliz!...

Será que a vossa Mãe também era assim como a minha???

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Uma Primavera Especial


A Maria e o João nasceram no dia 21 de Março.
O avô destes dois meninos, o senhor Joaquim, era jardineiro e vivia numa aldeia que não tinha telefone. Enquanto plantava uma árvore para festejar a chegada da Primavera, escutou um pombo aproximar-se com uma carta no bico, que anunciava:

"Hoje de manhãzinha, à chegada do primeiro raio de Sol, chegaram também dois meninos muito parecidos um com o outro, a Maria e o João, que enviam um abracinho apertado aos queridos avós e esperam uma visita.
Ansiosos por conhecer a avó Ana e o avô Joaquim, os netos já amigos,
Maria e João"

O senhor Joaquim correu a dar a boa notícia à dona Ana, que o abraçou, ao mesmo tempo que dava gargalhadas.


Então, os dois avós babados começaram a pôr num cesto de verga os presentes que tinham andado a juntar nos últimos meses: uma moeda de ouro e um lençol bordado; e ainda sementes de macieira, de girassol e de melancia. Tudo a multiplicar por dois. E lá foram na sua carroça, puxada pelo burro Saltitão, a caminho da maternidade, onde os bebés mais bonitos do mundo inteiro dormiam felizes.
Quando a Maria e o João começaram a crescer, tornaram-se grandes companheiros dos avós. A Maria ia sempre à capoeira com a avó Ana e dava de comer às galinhas que, à sua chegada, a recebiam com um canto popular. O João ajudava o avô Joaquim a tratar das flores e das árvores da quinta. O menino dizia que todas sorriam quando ele as visitava. E por mais que ninguém acreditasse, o João tinha a certeza de que era assim.
Quando ficaram mais crescidos, a Maria e o João foram morar para a cidade.
Embora vivessem longe dos avós, os meninos visitavam-nos sempre que podiam. E todos os anos, no dia 21 de Março, iam à aldeia da dona Ana e do senhor Joaquim festejar o seu aniversário. Faziam um piquenique à volta da árvore plantada no dia do seu nascimento, e toda a família cantava os parabéns aos três aniversariantes: à Maria, ao João e à árvore.
Quando cresceram ainda mais, estudaram muito, e a Maria tornou-se veterinária. O João é hoje arquitecto paisagista e ajuda a criar espaços verdes nas cidades, para que as pessoas que lá vivem tenham uma vida melhor.

Rosário Alçada Araújo, Brincar às Escondidas e outras histórias da Mãe Natureza

domingo, 3 de abril de 2011

Vantagens dos gémeos


Era assim que nós conversávamos, eu e a minha irmã. Ninguém percebia nada!
Que saudades dessas conversas!
Às vezes não chegávamos a nenhuma conclusão,
outras vezes esses momentos não eram muito pacíficos...
mas lá que falávamos muito, isso falávamos!
Bons tempos!!!

domingo, 27 de março de 2011

Cheesecake de Maracujá

Ingredientes:
Para a base:
200 g de bolachas tipo Maria
80 g de açúcar
90 g de manteiga

Para o recheio:
3 dl de polpa de maracujá em lata sem sementes
200 g de queijo mascarpone
0,5 dl de leite
1 lata de leite condensado
7 folhas de gelatina incolor
4 dl de natas frias
100 g de açúcar

Para a cobertura:
1,5 dl de polpa de maracujá em lata sem sementes
3 cs de sopa de leite condensado
2 maracujás
4 folhas de gelatina incolor

Para a decoração:
Maracujás

Esmague as bolachas com um rolo de cozinha. Junte o açúcar, a manteiga e amasse bem.
Coloque um aro com 25 cm de diâmetro num prato de servir e preencha o fundo com o preparado, calcando bem.
Para o recheio, misture bem a polpa de maracujá com o queijo e os leites.
Demolhe as folhas de gelatina em água fria por 3 minutos. Escorra e leve ao lume em banho-maria, mexendo até derreterem. Incorpore na mistura anterior.
A seguir, bata as natas em neve. Adicione o açúcar aos poucos, continuando a bater, até ficarem bem firmes. Envolva no preparado e verta sobre a base de bolacha. Leve ao frio para solidificar.
Entretanto, misture muito bem a polpa de maracujá com o leite condensado, com uma vara de arames. A seguir, adicione a polpa dos maracujás, retirando-a com o auxílio de uma colher. Demolhe as folhas de gelatina em água fria por dois minutos. Escorra e leve ao lume, mexendo até derreterem. Incorpore no preparado. Verta sobre o cheesecake, espalhe uniformemente e leve ao frio para ficar sólido.
Para desenformar, passe uma faca a toda a volta do interior do aro e retire-o.
Decore a gosto com maracujás.

domingo, 20 de março de 2011

Que ternurento!!!




Amigos, vejam este vídeo gravado por um turista na ilha chamada Geórgia do Sul, que pertence aos ingleses e está situada ao sul do continente Sul Americano.

A turista sentou-se na praia para admirar os elefantes marinhos e os pinguins na Baia Dourada da Geórgia do Sul. Inesperadamente, um dos elefantes marinhos é aparentemente atraído por ela e pouco a pouco vai-se aproximando.
É uma cena fora do comum e muito interessante.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Ainda a Idade Média... mas agora os seus Odores!!!

Na Idade Média, não existiam dentífricos ou escovas de dentes, perfumes, desodorizantes, muito menos papel higiénico.
Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o sumptuoso palácio não tem casas de banho.
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas.
Quem já esteve no palácio admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas “usados” como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia sanita.

Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene.
Vemos, nos filmes de hoje, as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias que eram propositadamente feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene.
Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água canalizada.
O mau cheiro era dissipado pelo leque.
Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e a boca exalavam, além de também espantar os insectos…

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Bolo de Nozes e Chila

Ingredientes:

6 ovos
1 boião de doce chila
200 g de açúcar
80 g de farinha (branca de neve)
1 colher de fermento
250 g de noz

Preparação:

Amassar a noz triturada com o açúcar. Juntar o doce e os ovos um a um. Bater com a colher de pau entre cada ovo.
Por fim, misturar a farinha e levar ao forno.

Bom Apetite para os gulosos!!!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Orégão


Origanum vulgare

Família: Labíadas (Lamiaceae)

Origem: O orégão é originário da Europa do Sul, e propagou-se até à Escandinávia e América Central e do Norte.

Características: Este arbusto pode crescer até aos 50 cm de altura. Tem raízes espessas e cresce com facilidade. As flores são de uma cor rosada e formam-se nas umbelas. A planta contém, não só taninos e alcalóides, como também óleo essencial com thymol. Liberta um aroma intenso quando as folhas são esmagadas.

Sugestões sobre Espécies: A variedade "Album" tem flores brancas e cresce apenas até aos 30 cm de altura.A variedade "Aureum" tem flores amarelas e requer sombra parcial. A "Compactum" cresce apenas até aos 20 cm e é uma planta excelente para cobrir a terra.

Habitat: O orégão só desenvolve o seu aroma quando cresce num local com temperaturas amenas, solarengo e seco. O solo deve ser arenoso, rico em nutrientes e húmido.

Cultivo: Uma ou duas plantas são suficientes para uso doméstico. Pode germinar as sementes no interior no início da Primavera e, mais tarde, plantar os rebentos no exterior. Não os plante muito próximos uns dos outros, devem estar espaçados de 20 a 25 cm entre si. Tape as plantas com folhas ou ramos de árvores secos nos Invernos mais rigorosos, e pode-as na Primavera para que cresçam novos rebentos.

Colheita: Pode colher as folhas mais recentes e as extremidades superiores para as secar durante o Outono, ou utilize-as frescas. Para que os orégãos tenham a melhor qualidade possível, colha-os antes de florirem, porque é nessa altura que o aroma é mais intenso. A planta é aromática mesmo depois de seca. Alternativamente pode preservá-la em óleo.


SUGESTÃO ESPECIAL

Sopa de Tomate rápida

Salteie uma cebola pequena e um dente de alho esmagado num pouco de manteiga e adicione meia chávena de caldo de vegetais, juntamente com 4 tomates sem pele, uma colher de sopa de orégãos e tomilho esmagado a gosto. Deixe cozinhar durante 10 minutos, e no momento de servir deite natas por cima e tempere com sal. Pode acrescentar algumas folhas de manjericão para guarnecer a sopa.

USOS

Cozinha: Esta clássica erva de pizza, com um aroma amargo, é também muito saborosa em sopas, carne e massa. É misturada com outras ervas para produzir as famosas "Ervas de Provença".br>

Propriedades Medicinais: Os princípios amargos afectam a função vesicular. O chá preparado com 1 colher bem cheia desta erva em 1 chávena de água a ferver acalma os problemas de estômago e intestinos, como a diarreia. O chá de orégão pode aliviar uma tosse intensa se lhe for adicionado mel.

Cosmética: O óleo essencial contido no orégão é utilizado em muitos produtos cosméticos.

Usos Decorativos: O orégão é uma erva muito bonita, e atrai abelhas, borboletas e muitos outros insectos. É indicada para jardins rochosos ou para os níveis mais altos de uma espiral formada por ervas. Desenvolve-se bem em varandas e vasos. As flores secas ficam muito bonitas adicionadas a arranjos de flores secas.


PRECAUÇÃO IMPORTANTE

As grávidas devem utilizar o chá de orégão com algum cuidado, pois estimula o estômago e o pâncreas, e contém um óleo essencial muito forte. Pode irritar as peles sensíveis.

Andrea Rausch e Brigitte Lotz, O Guia das Ervas Aromáticas