terça-feira, 10 de dezembro de 2019




Contracapa do livro: "Caminho para a Sabedoria" de Alejandro Bullón

Inspiração e sabedoria: duas virtudes necessárias para vivermos em plenitude. Sem elas, a vida deixa de fazer sentido e torna-se numa mera existência. Corre-se de um lado para o outro e, quanto mais se consegue, menos se tem. Um dia detemo-nos, cansados, numa esquina da vida, e perguntamo-nos: De onde venho? Para onde vou? O que tanto procuro e não encontro? Porque é que nada me parece adequado?
Por que razão tudo o que consigo não é suficiente para me satisfazer?
                Inspiração e sabedoria, mais do que simples palavras, são o segredo de uma vida próspera e feliz. A inspiração gera em nós a vontade de fazer, de mudar, de conquistar. A sabedoria assinala-nos o caminho: como alcançar o desejo que a inspiração despertou no nosso coração.
                O ser humano sabe, instintivamente, que necessita de inspiração e de sabedoria para se  sentir realizado e feliz, e procura-as nas fontes do conhecimento humano. Confunde as coisas, filosofa, complica, justifica as incoerências do seu próprio coração. Enquanto isso, as fontes humanas deixam-no insatisfeito, vazio, e a sua busca continua.
              Os livros bíblicos de Salmos e Provérbios são também considerados uma fonte de inspiração e de sabedoria, com a diferença de que oferecem conselhos divinos, porque os seus autores foram inspirados. O apóstolo Paulo afirma: “Toda a Escritura, divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda a boa obra” II Timóteo 3:16 e 17.
                Ao longo da minha vida, tenho recebido inspiração através dos Salmos. Nas minhas horas de provação, de perplexidades e de desânimo, recebi força ao ver que os Salmistas também enfrentaram circunstâncias difíceis tal como eu. E o livro de Provérbios é uma fonte inesgotável de sabedoria. São conselhos práticos que têm a ver com o dia a dia do ser humano. Por isso, quero partilhar estas mensagens que trouxeram inspiração e sabedoria à minha vida. Tenho a certeza de que Deus falará cada dia ao vosso coração, como falou ao meu.

Alejandro Bullón

sexta-feira, 13 de setembro de 2019





Bolo de iogurte natural e mirtilos

Ingredientes:

1 iogurte natural de 125 g
220 g de farinha
3 ovos inteiros
150 g de açúcar
100 g de margarina
1 colher de sobremesa de fermento em pó
raspa de um limão
sumo de um limão
125 g de mirtilo

- Barrar a forma com margarina.
- Pôr no forno a 180º C.
Numa batedeira colocar o açúcar e a margarina e bater bem.
Adicionar os ovos e bater de novo.
Adicionar o sumo de limão, a raspa e o iogurte natural e bater novamente.
Acrescentar a farinha e o fermento e bater muito bem.
Adicionar os mirtilos envolvendo-os.
Colocar a massa na forma.
Vai ao forno aproximadamente a 40 m a 180ºC.

sexta-feira, 19 de julho de 2019



Funcho

Família: Família das cenouras (Apicaceae)

Origem: O funcho selvagem cresce naturalmente desde o Mediterrâneo à Ásia, e há muito tempo que é utilizado como erva aromática e especiaria. As variedades que crescem no nosso país, como o funcho-doce e o funcho do bolbo derivam da forma selvagem desta planta.

Características: O funcho-doce (Foeniculum vulgare var Dulce) pode ser bienal ou vivaz. Dos caules, fortes e canelados, saem as folhas plumosas e decorativas. A planta pode atingir 80-200 cm de altura e produz flores em forma de umbelas, durante o Verão. As sementes, com um sabor semelhante ao do anis, são produzidas nas umbelas e têm a forma de meia-lua.
Os seus efeitos são causados pelo seu grande conteúdo de óleo.

Espécies Relacionadas: O funcho de bolbo (Foeniculum vulgare var,) é rico em vitaminas e muito saboroso cru, guisado ou assado. As espécies não florescem durante o Verão, mas produzem bolbos robustos.

Habitat: O funcho necessita de temperaturas amenas e de um local ao Sol, para que as sementes possam amadurecer convenientemente. O solo deve ser profundo já que a planta tem raízes compridas, e ao mesmo tempo deve ser rico em nutrientes e cálcio, e ter uma boa drenagem.

Cultivo: O funcho-doce é um arbusto vivaz, normalmente bienal nas regiões do norte sujeitas a geadas. A maior parte das espécies podem ser cultivadas como anuais, devem ser postas a germinar no interior, em fevereiro. Por outro lado, podem também ser semeadas no exterior em canteiros protegidos, sendo mais indicado plantá-las em filas com intervalos de 25 cm. Mais tarde, espace as plantas, plantando-as com 50 cm entre cada uma, porque crescerão bastante. Até as sementes germinarem a terra deve ser mantida molhada. Antes do Inverno, corte os talos de modo a que fiquem com 10 cm de altura e tape as plantas com composto ou palha. Depois de crescidas e nas regiões mais quentes, as plantas de funcho propagam-se autonomamente.

Colheita: As folhas recentes e macias podem ser cortadas e utilizadas frescas para cozinhar. As cabeças onde estão localizadas as sementes devem ser cortadas quando as umbelas adquiridas uma cor castanha. Quando as sementes estiverem cobertas por tiras cinzentas, estarão quase secas, deverão ser penduradas até estarem secas por completo. Pode depois guardá-las em caixas fechadas.

Cozinha: 

As sementes e as folhas podem ser utilizadas para temperar peixe, saladas, e molhos. As sementes também são usadas na confecção de licores, pão e panquecas. O peixe gordo torna-se mais digestivo se junta funcho à receita. 

sábado, 13 de julho de 2019

Monumentos Indignos



Ainda há um mal que vi debaixo do sol, como o erro que procede do governador. Ao tolo, assentam-no em grandes alturas. Eclesiastes 10:5 e 6.

Nos dias do rei Josias, viam-se imagens estranhas à frente do templo de Deus.
Coroando a eminência do Monte das Oliveiras, despontando acima dos bosques de murtas e de oliveiras, havia gigantescos e indecoros ídolos. Josias deu ordens para que eles fossem destruídos. Foi o que se fez, e os seus fragmentos rolaram pelo canal do Cedrom. Daqueles ídolos sobrou um monte de ruínas.
            Porém, sendo um adorador muito devoto, fez a pergunta: Como apareceu essa arquitetura no lado fronteiriço ao campo de Josafá, confrontando assim impiamente o templo de Deus? Tem de ser dada a resposta verdadeira: O construtor foi Salomão, o maior rei que já empunhou um cetro. Esses ídolos testificavam de que aquele que tinha sido honrado e aplaudido como o mais sábio de entre os reis se tinha tornado numa ruína humilhante. …
            O seu caráter, outrora nobre, ousado e verdadeiro na defesa de Deus e da justiça, corrompera-se. A satisfação dissoluta de condescendências egoístas tornou-o num instrumento das estratégias de Satanás. A consciência tornou-se-lhe cauterizada. A sua conduta, como juiz, mudou da equidade e da justiça para a tirania e para a opressão. … Salomão procurou unir a luz com as trevas. Cristo com Belial, a pureza com a impureza. Mas, em vez de Gentios se converterem à verdade, os sentimentos pagãos incorporaram-se com a religião. Ele tornou-se apóstata.
            Os sinais da apostasia de Salomão permaneceram durante séculos depois dele. Nos dias de Cristo, os adoradores no templo podiam olhar, exatamente em frente, para o Monte da Transgressão, e lembrar que o construtor do seu rico e glorioso templo, o mais famoso de todos os reis, se tinha separado de Deus e erguido altares a ídolos pagãos; que o mais poderoso governante da Terra tinha deixado de governar o seu próprio espírito. Salomão desceu à morte como um homem arrependido; mas o seu arrependimento e as suas lágrimas não puderam apagar daquele Monte os sinais do seu miserável afastamento de Deus. Paredes arruinadas e colunas quebradas deram silencioso testemunho, por mil anos, da apostasia do maior rei que já se sentou num trono terrestre.

quarta-feira, 10 de julho de 2019




Erva-Cidreira


Família: Labiadas (Lamiacae)

Origem: A Erva-cidreira é também denominada Folia melissae por causa do seu aroma. É originária do Oriente e do Mediterrâneo. Merece um local permanente nos jardins por muitas das características que apresenta. É utilizada na produção de licor.

Características: Este arbusto vivaz pode atingir os 70 cm de altura. Os caules espalham-se lateralmente e possui muitas folhas que exalam um intenso aroma a limão, especialmente quando esfregadas. As flores amarelas-claras, que formam cachos durante o Verão, atraem muitas abelhas e borboletas. A erva-cidreira é rica em óleos essenciais, taninos e alcaloides.

Sugestões sobre Espécies: As variedades “Aurea” com folhas de cor amarela dourada e “Variegata”, com flores douradas, são muito decorativas.

Habitat: A erva-cidreira cresce principalmente em locais ao Sol, mas pode também ser plantada parcialmente à sombra.
Deve estar abrigada do vento. O solo deve ser rico em nutrientes e solto, e pode cobri-lo com areia.

Cultivo: As sementes são germinadas em caixas durante a Primavera e mantidas a 20ºC. Deve cuidar da planta todos os dias porque as sementes não germinam antes de 2-3 semanas após serem semeadas. Assim que o tempo estiver mais ameno pode semeá-la no exterior, ou pode economizar tempo e plantar já crescida. Nos viveiros pode encontrar pequenos rebentos que se desenvolverão rapidamente. Durante a fase de crescimento, regue-as frequentemente e retire algumas partes da planta se esta se tornar demasiado espessa. Alternativamente, pode plantar a erva-cidreira num vaso ou num recipiente próprio para varandas. As plantas devem ser tapadas durante os Invernos mais frios.




"Autumn Leaves" by Richard Clayderman (Piano Instrumental Music)

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Doce de suspiros ou doce da Páscoa


500 g de morangos
400 ml de natas
2 colheres de sopa rasas de açúcar
250 g de suspiros
250 g de fios de ovos

Lave os morangos, retire-lhes o pedúnculo e corte-os ao meio, no sentido do comprimento. Bata bem as natas com o açúcar até ficarem firmes, em chantilly. Parta os suspiros, grosseiramente, com as mãos.

Faça camadas alternadas dos ingredientes. Comece com suspiros, sobreponha natas, morangos e fios de ovos.
Repita a operação até esgotar os ingredientes. Coloque no frio e sirva este doce decorado a gosto e bem fresco.

Os morangos podem ser substituídos por pêssegos ou ananás em calda, escorridos e cortados em pedaços.

Receitas da Praça da Alegria


Espero que gostem

domingo, 7 de abril de 2019




Resultado de imagem para a formiguinha

Dona Formiguinha

Pelo carreirinho fora
A andar muito ligeira
Vai a Dona Formiguinha
Que é muito trabalhadeira.

Nunca pára, nem se cansa,
Seu celeiro quer encher
Para comer no Inverno
Quando estiver a chover.

Cheiinha que nem um ovo
A sua casinha está
E no frio do Inverno
Como é bom lá tomar chá.

Como a Dona Formiguinha
Vamos todos trabalhar
P’ra depois dar de comer
À cigarra que passar.

Carmen Sala

sábado, 6 de abril de 2019

Herman José - Amanhã faço dieta (Full album)

Prisma Brasil - Um Milagre, Senhor!

Prisma Brasil - Meu Lar


Quem fez a proeza?

“Mas o que é que as crianças estão a fazer outra vez?” suspirou a senhora Berner. Apanhou mais algumas cenouras na horta, e dirigiu-se para casa. Há menos de cinco minutos ela tinha posto a Karen e o Ted na cama, e agora via, de novo, a luz acesa no caramanchão. Quando é que eles iam obedecer e ficar sossegados?
“Sempre pensei que podia confiar neles.”
Murmurou para consigo. “Além disso, eles estavam tão cansados que pensei que eles adormecessem imediatamente.” Quando a senhora Berner chegou ao quarto dos filhos, não ouviu barulho nenhum. A Karen já estava a dormir e o Ted quase.
“Por que foi que acenderam a luz do pátio?” perguntou a mãe, um tanto ou quanto rispidamente. É que ela também estava cansada e além disso decepcionada com os filhos.
“Não, mãe,” respondeu o Ted  ”nós não acendemos a luz. Temos estado sempre no quarto.”
“Acenderam pois – há alguns minutos, quando eu vinha da horta. Diz a verdade, Ted! A luz não se acendia sozinha. Tu andaste fora da cama. É muito melhor confessares já”, disse a mãe, com ar repreensivo.
O Ted gostava muito da mãe. Por isso, o que ela acabava de dizer, entristeceu-o. Sentou-se na cama, pôs-lhe os braços à volta do pescoço, e explicou: “Pode ter a certeza, mamã, que nem eu nem a Karen estivemos lá fora.” Então, a senhora Berner pôs-se a reflectir gravemente.
Ela sabia que o interruptor do pátio estava muito fluxo e que se podia ligar facilmente.
Mas, seria possível que, nessas condições, a luz se acendesse sozinha? Impossível! No entanto, assaltou-a um novo pensamento: “Dar-se-ia o caso de algum estranho ter entrado no pátio?” Tendo ficado um tanto inquieta, dirigiu-se imediatamente ao caramanchão. O Ted seguia-a, cheio de curiosidade. De facto, a luz estava acesa, tal como a mãe a tinha visto da horta. Agora, a senhora Berner ia apagá-la.
Como toda esta história se lhe afigurava misteriosa!
Então, de repente, ela descobriu a solução.
Uma aranha, grande e gorda, tinha feito a teia em cima do interruptor. Através dos seus movimentos activos, a luz tinha-se acendido.
Quando a senhora Berner quis tocar no interruptor, atirou com o bichito ao chão. O Ted ficou todo contente por a mãe já o inculpar.
Esta também ficou satisfeita, embora se sentisse arrependida de não ter acreditar imediatamente no filho. Mas quem havia de pensar que uma aranha poderia acender uma luz?
Quando o Ted adormeceu, a mãe debruçou-se sobre a cama dele e beijou-o suavemente na testa.