domingo, 16 de julho de 2017

Fácil e Difícil

“Fácil é ocupar um lugar na agenda telefónica de alguém,
Difícil é ocupar o seu coração.

Fácil é julgar os erros dos outros,
Difícil é reconhecer os nossos próprios erros.

Fácil é ferir quem nos ama,
Difícil é curar uma ferida.

Fácil é perdoar aos outros,
Difícil é pedir perdão.

Fácil é exibir e comemorar uma vitória,
Difícil é assumir a derrota com dignidade.

Fácil é sonhar todas as noites,
Difícil é encontrar-se e estar com Deus nas pequenas coisas.

Fácil é dizer que amamos,
Difícil é demonstrá-lo todos os dias.

Fácil é criticar os outros,
Difícil é melhorar-nos a nós mesmos.

Fácil é pensar em melhorar,
Difícil é deixar de pensar e realmente fazê-lo.

Fácil é receber,

Difícil é dar.”

sexta-feira, 14 de julho de 2017





Deus dá

Quando o sonho se desfaz, Deus reconstrói.
Quando se acabam as forças, Deus renova.
Quando é inevitável conter as lágrimas, Deus dá alegria.
Quando não há mais amor, Deus é sempre Amor.
Quando a desgraça é certa, Deus transforma-a em bênção.
Quando parece ser o fim, Deus mostra que ainda não é.
Quando a aflição persiste, Deus envolve-nos na paz.
Quando a doença bate à porta, Deus cura.
Quando surge o impossível, Deus torna-o possível.
Quando faltam as palavras, Deus sabe o que queremos dizer.
Quando tudo parece fechar-se, Deus abre uma nova porta.
Quando dizemos: “não vou conseguir” Deus diz: não temas, estou contigo.
Quando o coração é ferido por alguém, Deus derrama o bálsamo curador.
Quando não há possibilidade, Deus faz o milagre.
Quando há morte, Deus é Vida.
Quando a noite parece não acabar, Deus envia o amanhecer.
Quando surgir a dúvida de que isto seja possível, lembre-se de que, para Deus não existe o impossível!
Como diz Carol, “A hora da oportunidade fica muito próxima da hora da oração.”

Extraído do livro: “Pensar faz bem”

Escrito por: Ezequiel Quintino

domingo, 9 de julho de 2017


Nenhuma Flor

Todas as épocas têm histórias interessantes que encerram lições úteis.
Conta-se que nos tempos idos da monarquia, um príncipe de um grande país, nas vésperas de ser coroado imperador, precisava de casar para cumprir a lei. Resolveu então escolher a noiva, entre todas as moças da corte e do país. Anunciou uma festa especial com todas as pretendentes para, num oportuno, lhes lançar um desafio.

Uma serviçal do palácio ouviu comentários acerca dos preparativos da festa. Como mãe dedicada, conhecia o amor que a sua filha tinha pelo príncipe. Contou-lhe logo a novidade e ficou muito surpreendida com a reação dela. -  Mãe, eu vou candidatar-me! – Minha filha, disse a mãe, vão estar presentes as mais belas e ricas moças da corte.
Não transformes o teu sofrimento em loucura! – Mas a filha respondeu: - Não, mãe eu não sofro nem estou louca! Sei que poderei ser escondida. Mas, assim, terei a oportunidade de ficar, pelo menos alguns momentos, perto do príncipe. Isso já me torna feliz.

Na noite marcada, a filha da serviçal compareceu no palácio.

O príncipe não demorou a lançar o desafio: - Darei a cada uma de vós uma semente.
Aquele que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será minha esposa e a futura imperatriz. O tempo começou a passar. A filha da empregada do palácio não tinha muita habilidade para a arte da jardinagem. Porém, cuidava da semente que tinha recebido do príncipe, com carinho e ternura. Sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma medida do seu amor pelo príncipe, não precisava preocupar-se com o resultado. Passaram três longos meses e nada aconteceu. Seis meses, e a semente não se transformou em flor… Mesmo assim, a jovem compareceu no palácio no dia e hora marcados. Estava feliz com a perspetiva de passar mais alguns instantes na companhia do príncipe. Nada mais esperava. Chegou ao palácio com o vaso sem flor.

Todas as outras moças apareceram no palácio com flores lindíssimas, das mais variadas formas, cores e odores. O palácio transformou-se num imenso jardim. Chegou finalmente o momento esperado. O príncipe passou junto de todas as pretendentes, observando com muito cuidado todas as flores. Por fim, anunciou que a sua futura esposa seria a jovem que não trazia flor. Isto provocou as mais variadas reações de espanto. Por essa razão, o príncipe fez questão em explicar a sua escolha.

- Esta menina – disse o príncipe – foi a única que cultivou a flor que a torna digna de ser imperatriz: a flor da honestidade! Porque, todas as sementes que entreguei eram estéreis.

Esta história confirma que o emblema da honestidade é a sinceridade.


Extraído de:“Pensar Faz Bem” escrito por Ezequiel Quintino