domingo, 26 de fevereiro de 2012

O Tareco, a Tareca e a Criada


Era uma vez um Tareco
muito gordinho e anafado
que vivia bem casado...
Um dia a esposa lhe disse:
- Trabalhar não quero mais,
nem varrer, nem esfregar nem coser.
Agora tu é que vais
todo o serviço fazer.

E desde que o sol nascia,
pobre Tareco, varria, esfregava e cosia.
E a gatinha no cinema se metia...

Mas um dia, quando a casa voltou,
jantar não encontrou.
E disse o gato:
trabalhar também não quero.
Tu andas no lero-lero
enquanto eu faço o serviço.
Não, não estou p'ra isso:
nem varrer, nem esfregar, nem coser,
nada mais hei-de fazer.
Sou gato que me prezo,
filho de gente honrada.
Olha, Tareca, mete criada.

A coisa combinada, serva foi ajustada.
Uma gatinha airosa, com seu quê de gentil,
muito honrada e servil, chamada Menina Rosa.
E vida nova começou logo que a criada chegou.
E já os dois podem ir ao baile se divertir...

Mas uma tarde, quando da festa voltaram,
nem ceia, nem criada encontraram.
Horas depois, a criada chegou
e assim disse, assim falou:
- Eu não posso trabalhar,
nem varrer, nem esfregar, nem coser...
São tantas, tantas coisas, que nada posso fazer.
Fui ao cinema, pois gosto bem da folia.
Quero bailar e cantar,
viver a minha alegria.

O Tareco sua mulher olhou,
a mulher olhou o marido...
Já se haviam compreendido.
E desde aquele dia, o marido varria,
a criada esfregava, e a mulher cosia.

Depois, para a festa todos iam,
E muito felizes os três viviam.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A INOCÊNCIA


 "Uma menininha, diariamente, vai e volta andando para a escola.
Apesar do mau tempo daquela manhã e de nuvens se estarem formando
ela faz o seu caminho diário para a escola.
Com o passar do tempo, os ventos aumentaram, os raios e os trovões.
A mãe pensou que a sua filhinha poderia ter muito medo no caminho
de volta, pois ela mesma estava assustada com os raios e os trovões.
Preocupada a mãe, rapidamente entrou no seu carro
e conduziu pelo caminho em direcção à escola.
Logo ela avistou a sua filhinha andando. Mas a cada relâmpago,
a criança parava, olhava para cima e sorria.
Finalmente, a menininha entrou no carro e a mãe curiosa perguntou:
- O que estás fazendo?
E a garotinha respondeu:
- Sorrindo! Deus não pára de tirar fotografias minhas!"