sexta-feira, 31 de dezembro de 2010


Sugestões
para um Ano de 2011
cheio de saúde!


Escove os seus dentes pelo menos duas vezes ao dia.

Vista-se de acordo com o tempo.

Visite o seu dentista regularmente.

Descanse abundantemente.

Verifique se o seu cabelo está seco antes de sair.

Coma direito.

Apanhe sol pelo menos um pouco por dia.

Use sempre cinto de segurança.

Será melhor não beber bebidas alcoólicas.

Sorria! Isso fá-lo-á sentir-se melhor!

Não seja indulgente consigo mesmo.

Tome banho regularmente.

Leia para exercitar o cérebro.

Abrace os seus amigos.

Cuidado com a cafeína!

Use a sanita regularmente.

Faça exercício físico.

Avalie a sua visão regularmente.

Coma abundantemente todos os tipos de vegetais.

Acredite que as pessoas gostam de si pelo que você é!

Perdoe e esqueça.

Faça muitas viagens.

Celebre todas as ocasiões especiais.

Tenha um hobby.

Ame os seus vizinhos como a si mesmo!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Um Milagre de Natal




Era uma vez um menino
chamado Zé Avelino,
saudável, inteligente,
muito bom e diligente.

Mas não tinha habilidade
mesmo com boa vontade
p’ra desenhar e traçar,
reproduzir, inventar…

E assim vivia sem gosto
com este enorme desgosto…
As aulas estão a acabar,

todos já vão começar
com os desenhos de Natal
p’ra exposição anual
na escola do Avelino.

Ele escolhe o Deus-Menino
p’ra motivo do desenho
e tenta com muito empenho
fazer trabalho asseado…

Mas está muito enervado,
não consegue reagir,
acalmar… vai desistir!
O que fez… só p’ra rasgar!

A mestra vê-o chorar
e chama o nosso rapaz
que afirma: “Não sou capaz
de fazer nada de jeito!...”

“Olha p’ra mim a direito”,
diz-lhe a mestra, docemente,
e escuta-me atentamente:

O que agrada ao Deus-Menino,
fixa bem isto, Avelino,
não é só a qualidade
da obra, mas a vontade,

entusiasmo e amor
que se oferecem ao Senhor
no trabalho executado.
Não estejas desanimado!

Limpa os olhos. Porque não
descontrais o coração?
Faz aquilo que quiseres,
fá-lo o melhor que puderes!”

No papel humedecido
Avelino, enternecido,
começou a trabalhar…

Custa mesmo a acreditar,
mas o quadro do Avelino
que mostrava o Deus-Menino,
foi o mais apreciado
e o melhor classificado.

Pois do Menino-Jesus
desprendia-se uma luz
ténue, sobrenatural…
Um Milagre de Natal!


Julieta Vilela



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Para as minhas amigas gulosas...

Bolo de Chocolate!


Ingredientes:

- 7 ovos
- 1 ¾ chávena almoçadeira de açúcar
- 1 ¾ chávena almoçadeira de farinha
- ½ chávena almoçadeira de água morna
- ½ chávena almoçadeira de cacau em pó
- ½ chávena almoçadeira de óleo de amendoim
- 3 colheres de chá de fermento
- 1 pitada de sal

Modo de Preparação:

Bater as gemas com o açúcar.

Dissolver o cacau na água morna, juntá-lo à massa e bater mais um pouco.

Adicionar o óleo, o sal e a farinha com o fermento.

Envolver por fim, as claras em castelo bem firmes.

Levar ao forno em forma grande durante pelo menos 45 m, sem nunca abrir a porta do forno.

Pode barrar o bolo, depois de frio, com chantilly e fiozinhos de chocolate líquido.

Bom Apetite!



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Somente Uma Mãe Saberia...




       Um dia a minha mãe saiu e deixou o meu pai a tomar conta de mim.
       Eu tinha uns dois anos e meio. Alguém me tinha oferecido um jogo de chá e era um dos meus brinquedos favoritos.
       O meu pai estava na sala a ver as notícias, quando eu lhe trouxe uma chávena de chá, que na realidade era apenas água. Após várias chávenas de chá, continuando eu a receber elogios entusiasmados do meu pai a cada chávena servida, a minha mãe chegou.
       O meu pai disse-lhe para se sentar na sala para me ver a trazer a chávena de chá, porque era a coisa mais fofa do mundo!
A minha mãe esperou... e então, lá vinha eu pelo corredor com uma chávena de chá para o meu pai. A minha mãe viu-o beber o chá todo.
       Então a minha mãe disse ao meu pai (apenas uma mãe saberia!):
       - Passou-te pela cabeça que o único lugar onde ela chega à água é na sanita?

        Os pais não pensam como as mães...

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Amor de Amigo



Durante um confronto bélico, um orfanato de missionários numa aldeia vietnamita foi atingido por várias bombas.

Os missionários e duas crianças morreram no momento e muitas ficaram feridas, inclusive uma menina de 8 anos.

Através do rádio de uma aldeia vizinha, os habitantes procuraram o socorro dos americanos. Um médico da Marinha e uma enfermeira chegaram trazendo apenas maletas de primeiros socorros.

Perceberam logo que o caso mais grave era o da menina. Se não fossem tomadas providências imediatas, ela morreria por perda de sangue. Era urgente que se fizesse uma transfusão.

Saíram à procura de um dador com o mesmo tipo de sangue. Os americanos não tinham aquele tipo de sangue, mas muitos órfãos que não tinham sido feridos poderiam ser dadores.

O problema agora, era como pedir às crianças, já que o médico conhecia apenas algumas palavras em vietnamita e a enfermeira tinha poucas noções de francês.

Usando uma mistura das duas línguas e muita gesticulação, tentaram explicar aos assustados meninos que, se não recolocassem o sangue perdido, a menina morreria.

Então, perguntaram se alguém queria doar sangue. A resposta foi um silêncio de olhos arregalados.

Finalmente, uma mão levantou-se timidamente, deixou-se cair e levantou de novo.

Ah, obrigada - disse a enfermeira em francês. - Como é o seu nome?

O garoto respondeu em voz baixa: - Heng.

Deitaram Heng rapidamente na maca, esfregaram álcool no seu braço e espetaram a agulha na veia.

Durante estes procedimentos, Heng ficou calado e imóvel.

Passado um momento, deixou escapar um soluço e cobriu depressa o rosto com a mão livre.

Está a doer Heng? - perguntou o médico.

Heng abanou a cabeça, mas daí a pouco escapou outro soluço e mais uma vez tentou disfarçar.

O médico voltou a perguntar se doía, e ele abanou a cabeça outra vez, significando que não.

Mas os soluços ocasionais acabaram por se transformar num choro declarado, silencioso, os olhos apertados, o punho na boca para estancar os soluços.

O médico e a enfermeira ficaram preocupados. Alguma coisa obviamente estava a acontecer.

Nesse instante, chegou uma enfermeira vietnamita, enviada para ajudar. Vendo a aflição do menino, falou com ele, ouviu a resposta, e tornou a falar com voz terna, acalmando-o.

Heng parou de chorar e olhou surpreso para a enfermeira vietnamita. Ela confirmou com a cabeça e uma expressão de alívio estampou-se no rosto do menino. Então ela disse aos americanos: - Ele achou que estava a morrer. Entendeu que vocês pediram para dar todo o sangue dele para a menina poder viver.

E porque concordou ele? - perguntou o médico.

A enfermeira vietnamita repetiu a pergunta, e Heng respondeu simplesmente: - Ela é minha amiga.

Faz-me lembrar o meu
Amigo Jesus... só que Ele morreu mesmo por mim para eu poder viver! Obrigada Jesus!                                                 (John W. Mansur)



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Um Sorriso





Um sorriso custa pouco,
mas rende muito.
Não empobrece quem o dá
e enriquece quem o recebe.
Dura só um instante,
mas perdura na lembrança para sempre.
Ninguém é tão pobre que o não possa oferecer a todos.
É sinal externo da amizade profunda.

Um sorriso
alivia o cansaço,
retempera as forças
e é conforto na tristeza.

Um sorriso tem valor desde o momento em que se dá.

Se pensas que o sorriso não vale nada para ti,
sê generoso e dá o teu, porque ninguém precisa tanto do sorriso
como aquele que não sabe sorrir.


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Poemas de António Aleixo



Quando não tenhas à mão
Outro livro mais distinto,
Lê estes versos que são
Filhos das mágoas que sinto.

Sei que pareço um ladrão…
Mas há muitos que eu conheço
Que, sem parecer o que são,
São aquilo que eu pareço.

Sou humilde, sou modesto;
Mas, entre gente ilustrada,
Talvez me digam que eu presto,
Porque não presto pra nada.

Eu não tenho vistas largas,
Nem grande sabedoria,
Mas dão-me as horas amargas
Lições de filosofia.

Tu não tens valor nenhum,
Andas debaixo dos pés,
Até que apareça algum
Doutor que diga quem és.


António Aleixo, Este livro que vos deixo…

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Curiosidades Engraçadas



Várias curiosidades engraçadas de costumes de séculos passados. Hoje dá para rir com isto, mas a vida devia ser bem difícil naqueles tempos. Sobretudo para quem morria…! (continue a ler e já perceberá porquê). Saiba a explicação das origens de algumas expressões populares que começaram na idade média.


1. A maioria das pessoas casava-se no mês de Junho, o início do Verão, porque, como tomavam o primeiro banho do ano em Maio, em Junho o cheiro ainda estava mais ou menos...

2. Mas como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar "bouquets" de flores junto ao corpo para disfarçar. Daí temos que Maio é o "mês das noivas" e a origem do "bouquet" de flores da noiva.

3. Os banhos eram tomados numa única tina cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebés eram os últimos a tomar banho.



4. Quando chegava a vez de dar banho aos bebés, a água da tina já estava tão suja que era possível perder um bebé lá dentro! É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", literalmente, "não deite fora o bebé juntamente com a água do banho", que usamos para os mais apressados.

5. Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais se aquecerem: cães, gatos e outros animais como ratos e besouros. Quando chovia, começavam as goteiras... e os animais pulavam para o chão. Assim, a expressão "está a chover a cântaros" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" (literalmente: chovem gatos e cães). Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel.


6. Aqueles que tinham dinheiro, possuíam "loiça" de estanho. Certos tipos de alimentos como o tomate, oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada. Daí que durante muito tempo o tomate foi considerado como venenoso.

7. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação da bebida alcoólica com óxido de estanho, por vezes, deixava o indivíduo "K.O."! Quem passasse pela rua pensando que o fulano estava morto, recolhia o corpo e preparava o enterro.




8. O "defunto" era então colocado sobre a mesa da cozinha durante alguns dias e a família ficava à volta, em vigília, e à espera para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu a vigília do caixão ou velório, que em inglês se diz "wake" (acordar).

9. Como a Inglaterra é um país pequeno e não havia muito espaço para enterrar todos os mortos, os caixões eram abertos, os ossos retirados e encaminhados para o ossário e o túmulo era utilizado para outro infeliz.

10. Por vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a ideia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava presa a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim, ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", como usamos hoje.



sexta-feira, 8 de outubro de 2010

FATIAS TOSTADAS




INGREDIENTES:

4 ovos
200 gramas de açúcar
250 gramas de farinha
1 colher de sopa de manteiga derretida
70-100 de amêndoa palitada (ou nozes picadas)
raspa de 1 limão
1 colher de chá de fermento


PREPARAÇÃO:

Bater bem os ovos inteiros com o açúcar até ficar em creme.
Juntar a manteiga derretida e a raspa de limão.
Adicionar a farinha com o fermento e por fim envolver as amêndoas.
Levar ao forno numa forma de bolo inglês.
Depois de frio, cortar às fatias, colocá-las em forma rectangular e levar ao forno para tostar.
Repetir esta operação para tostarem dos 2 lados.





sexta-feira, 1 de outubro de 2010

A VÍRGULA



A vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.


Pode ser uma alternativa à dúvida... ou à certeza.
Beije, não abrace!
Beije não, abrace!
Beije, não, abrace!


Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.


Pode ser autoritária.
Aceito, obrigado.
Aceito obrigado.


Pode criar heróis.
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.


E vilões.
Esse, juiz, é corrupto.
Esse juiz é corrupto.


Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.


A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.


Uma vírgula muda tudo.
Não, não te quero.
Não, Não, te quero.


E finalizando:
quer café, fresco?
ou
quer café fresco?


Autor Desconhecido



sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Agrião

Nasturtium officinale

Família: Família da mostarda (Brassicacae)

Origem: O agrião é natural da Europa, mas hoje em dia pode ser encontrado em todas as regiões temperadas. Frequentemente cresce perto da água e é por vezes denominado agrião de água ou de ribeiro. Já os romanos os utilizavam em saladas e tempero. Pode encontrá-lo sob o nome de “Rorippa nasturtium-aquaticum”.

Características: Esta planta aquática e de regiões alagadas cresce até aos 70 cm de altura e as suas folhas são densas.
As raízes espessas seguram a planta firmemente à terra e as folhas estão dentro e fora de água. No Verão, as folhas brancas contrastam com os ramos verde-escuros. As folhas contém um óleo amargo essencial (óleo de mostarda glucósido), vitaminas, substâncias minerais, taninos e alcalóides.

Espécies Relacionadas: O agrião de folha pequena (Nasturtium microphylum) é reconhecidamente resistente à geada.

Habitat: O agrião é uma erva utilizada para saladas que cresce em zonas frias, em locais parcial ou totalmente à sombra.
Prefere um solo rico e argiloso, que deverá estar constantemente húmido.

Cultivo: As plantas requerem alguma atenção enquanto estão a crescer porque necessitam de água com 1 m de profundidade. Pode encontrar estas condições específicas em sapais ao redor de pequenos lagos.

Colheita: As partes mais saborosas são as folhas e os rebentos mais recentes, que devem ser colhidos antes da planta florir. Preserve-as num copo de água colocado à sombra para manter as plantas frescas. É muito importante serem lavadas antes de utilizadas.

SUGESTÃO ESPECIAL

Salada de Agrião com Abacate

Para preparar uma salada de verduras, necessita de 1 ou 2 mãos cheias de agrião e uma pequena porção de dente de leão, urtiga e folhas de bétula. Corte um abacate às fatias e coloque-as sobre a salada. Cubra com um molho de vinagreta e o sumo de um limão. Adicione sal. Esta mistura rica em vitaminas é muito saborosa durante todo o ano.

USOS
Cozinha: Pode utilizar o agrião juntamente com outras verduras. É muito saboroso em sanduíches ou com queijo fresco. Também dá às sopas um travo característico!

Propriedades Medicinais: Esta erva estimula a vesícula, rins e fígado. Também ajuda a digestão e purifica o sangue, e durante a Primavera pode incluí-la em dietas de emagrecimento. É indicada para problemas reumáticos e gota.

Cosmética: O sumo de agrião contém uma substância essencial antibiótica que limpa e purifica a pele. Use um pano para friccionar e aplicar sobre a pele irritada. Também serve para aclarar as sardas que surgem no Verão aplicando a erva esmagada sobre a pele à noite.

Usos Decorativos: O agrião é cultivado nas margens de lagos de jardim ou ribeiros, e cobre-as com as suas flores brancas.


PRECAUÇÃO IMPORTANTE

Quando colher agrião silvestre, tenha em consideração a pureza da água onde a planta cresceu, de outra forma pode correr o risco de contrair doenças. Doses exageradas de agrião podem provocar problemas renais, por isso não consuma mais de 30 g por dia.

Andrea Rausch e Brigitte Lotz, O Guia das Ervas Aromáticas