sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Poemas de António Aleixo



Quando não tenhas à mão
Outro livro mais distinto,
Lê estes versos que são
Filhos das mágoas que sinto.

Sei que pareço um ladrão…
Mas há muitos que eu conheço
Que, sem parecer o que são,
São aquilo que eu pareço.

Sou humilde, sou modesto;
Mas, entre gente ilustrada,
Talvez me digam que eu presto,
Porque não presto pra nada.

Eu não tenho vistas largas,
Nem grande sabedoria,
Mas dão-me as horas amargas
Lições de filosofia.

Tu não tens valor nenhum,
Andas debaixo dos pés,
Até que apareça algum
Doutor que diga quem és.


António Aleixo, Este livro que vos deixo…

5 comentários:

  1. Olá Andreia!!!!
    Fico muito contente de ler aqui este poema. Desde muito nova que o meu pai me levou a ler poesia, entre outros, de António Aleixo. Parabéns pela tua escolha.
    Beijinho,
    Maria Manuel

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  2. Uau!! Agora é o teu lado poético que vem ao de cima, hã? Pois é, Andreia, não sei porquê, depois de ler este poema, a minha veia poética também "inchou". Por isso, aqui vai disto:

    Ai tão orgulhosa que eu estou
    Da minha irmã e do seu blogue!
    Com tantos poemas, receitas e "cartoons"
    Até fico meia grogue...

    E esta, hein?! Desta é que tu não estavas à espera!!

    Um beijo ennoooorme, do tamanho do Universo, para ti da tua manita, Carla

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  3. Carla,

    Obrigada pelo teu elogio e pela tua visita ao blogue.
    Mas ainda não cessou.
    Vou escrever muito mais não só do poeta mas também de outros.
    Vou escrever mais receitas também.
    Na sexta vou postar uma grande surpresa!

    Um abraço da tua irmã!!!

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  4. Maria Manuel,

    Obrigada pelo elogio e pela visita.
    Vou mandar-te muito mais.

    Um abraço

    Andreia

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  5. Carla,

    Parabéns!!!

    Obrigada, pelas tuas palavras.

    Até Sábado!!!

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