e era feliz
feliz.
Sabia os sítios seguros
onde os maiores e mais duros
não podiam atacar
não o podiam caçar
não o podiam comer.
E continuava a viver.
Quando nadar o cansava
uma alga procurava
e dormia um bocadinho
e a onda que o embalava
era amiga do peixinho.
A onda amiga ondulava
enquanto o acalentava
aquecia
arrefecia
e para longe o levava.
Tão longe
tão vasto o mundo!
- o seu mundo...
tão largo alto profundo!
Que alegria de nadar!
Mas um dia aconteceu
que um fenómeno se deu:
Foi pescado
foi levado
para fora do seu mar
para longe do seu lar
transportado
bem fechado
numa prisão de cristal.
E
se não lhe fizeram mal
se o não comeram com sal
está muito descontente
numa prisão transparente
à vista de toda a gente.
Alice Gomes
Como sempre escolheste um texto muito oportuno, para nos fazer reflectir sobre a importância de preservarmos a vida selvagem e não querermos interferir na vida de tão bonitos seres. Uma lição que se aplica a tantas facetas da nossa vida!
ResponderEliminarBeijinhos para ti!!!!
Muito obrigada, Mansilha, por gostares do meu blogue.
ResponderEliminarFico felicíssima!
Um abraço
Andreia
Queres saber Andreia?
ResponderEliminarA última vez que fomos aos EUA (Maio de 2010) assistir à graduação do doutoramento da tua prima Sandra, depois da sua festinha em casa à noite, já perto das 24h, apercebi-me que o aquário do Levi não tinha a bomba a funcionar devidamente. Fiquei preocupada e triste. Eles diziam que podia esperar até de manhã mas eu sabia que não iria conseguir adormecer a pensar nos pobres peixinhos… Então pedi insistentemente que fossemos tratar disso logo, tanto mais que o Wall Mart está aberto 24h/dia.
Agora sei que fui inspirada em insistir para tratarmos do assunto ainda nessa noite. Quando saímos dos carros e nos dirigíamos para a entrada do Hipermercado, eu vejo no escuro do chão algo diferente. O que era? A carteira de um senhor, provavelmente de fracos recursos económicos e que desesperado e ansioso estava no local adequado à espera que alguém a encontrasse e lá fosse levá-la.
Ficámos muito contentes por podermos ajudar aquele homem aflito que ficou tão feliz e impressionado, talvez por sermos estrangeiros, que até as mãos nos beijou. Graças a Deus que tudo orientou! E os peixinhos também ficaram contentes!
Gostaste da história? Bjs da tia Dite.
Olá tia,
ResponderEliminarGostei da sua experiência, também fiquei contentíssima.
Devemos dar graças a Deus!!!
Boa semana na companhia de Deus!!!